O Blog "cinemaeteatro" é um site especializado em filmes, peças, seriados e jogos. Nele Felipe e Fernando darão suas - nem sempre tão boas - opiniões sobre o que está passando no momento no Brasil e no mundo.
Nome Original: Apollo 18 Gênero: Ficção Científica / Terror Direção: Gonzalo López-Gallego Roteiro: Brian Miller Atores: Warren Christie, Lloyd Owen e Ryan Robbins
10 reais e 86 minutos de vida que eu nunca mais vou ver. Acho que essa é a melhor maneira de descrever esse filme, que sem dúvida alguma foi o pior que assisti no ano.
O filme começa com uma mensagem que diz que tudo o que será visto não é um filme, e sim um conjunto de filmagens encontrado pela equipe de produção, que foi editado e rearranjado para que o público entendesse mais ou menos a cadeia de eventos, que explica que a missão Apollo 18 nunca foi cancelada. Segundo esse conjunto de imagens "encontrado misteriosamente" ela na verdade aconteceu, só que de uma forma ultra secreta, sendo que nenhum dos astronautas retornou ao planeta Terra.
No meu ver, a história é uma tentativa muito mal sucedida de pegar o espírito do filme Bruxa de Blair, pois várias das cenas são vistas em primeira pessoa. Acho que o roteirista escreveu a história em 25 minutos, porque é tudo muito ruim. Em alguns momentos é possível perceber que ele tentou criar uma cena assustadora, ou pelo menos um pouco tensa, mas eu fiquei com a sensação de que se estivesse assistindo Clube do Terror, da Nickelodeon, estaria mais assustado.
Resumidamente é um filme que da sono, pois não acontece praticamente nada, e os 86 minutos parecem ser eternos. Não vou nem me alongar a respeito do motivo dos astronautas não voltarem à Terra, pois só de lembrar eu começo a ficar deprimido.
Minha dica é: não assistam, mas se o fizerem lembrem de mim assim que o filme acabar, ou quando vocês decidirem mudar de canal para algo mais assustador, como Bob Esponja.
Nome Original: The Tree of Life Gênero: Drama Direção: Terrence Malick Roteiro: Terrence Malick Atores: Brad Pitt, Sean Penn, Jessica Chastain, Hunter McCracken, Laramie Eppler, Tye Sheridan e Fiona Shaw
Primeiramente gostaria de dizer que esse é um filme que foge do ordinário e dos padrões com os quais estamos acostumados, e por isso, pode não agradar muitos que costumam ir ao cinema em busca de distração. O longa, que levou 4 anos para ser editado, deve ser visto mais como uma reflexão do que como um mero entretenimento, e pode levar a diversas discussões de teor altamente filosófico, principalmente pelo fato de discutir as virtudes da força divina contra a natureza terrena, chegando a falar até da origem do universo.
A história gira em torno de Jack, um arquiteto vivido por Sean Penn, que relembra diversos momentos de sua infância, vivida no Texas na década de 50. Já no início do filme, descobrimos que seu irmão mais velho faleceu aos 19 anos, quando vemos sua mãe receber um telegrama com a notícia, porém, a maior parte da história se passa cerca de 7 anos antes. O enredo mostra basicamente a contrastante personalidade do pai, um homem rígido, que não admite desrespeito e trata os filhos como subordinados que devem acatar a todas as suas ordens, e a mãe, uma mulher carinhosa e que os ama incondicionalmente.
A trama, serve de pretexto para uma reflexão teológica e filosófica enorme, principalmente pelo fato de o filme fugir do convencional e não seguir uma história linear. Durante a projeção somos apresentados a imagens belíssimas, que a primeira vista aparentam não ter nada a ver com o enredo, desde a simplicidade de um pequeno inseto até o Big Bang. Em meio a tantas imagens ouvimos reflexões em off de alguns personagens, que fazem perguntas aparentemente banais, mas que escondem um alto teor filosófico. "Onde você mora?" revela uma dúvida não só sobre o local onde Deus mora, mas sim se ele realmente existe, "Por que eu devo ser bom se você não é?" mostra o abismo que separa o que dizemos e o que fazemos, e quais são os impactos de nossas ações e "Ele envia moscas às feridas que devia curar" mostra uma profunda revolta, e a sensação de que não temos o controle absoluto sobre nossos destinos, e que muitas vezes sofremos grandes baques, e não sabemos exatamente como reagir.
É importante entender que as muitas imagens apresentadas no filme também podem ser vistas como uma reflexão. Coisas simples como uma brincadeira do pai com os filhos, o voo dos pássaros pelo céu, uma forte chuva ou uma enorme cachoeira mostram o poder da natureza, e nos faz pensar o quão insignificantes cada um de nós somos individualmente, o que pode ser visto como uma nova metáfora na discussão "homem e Deus".
O filme, que muda de época constantemente, ora mostrando a relação das crianças com os pais, ora mostrando um dos filhos já crescido, e como essa relação moldou sua personalidade mostra que talvez o mais importante seja que a cada momento somos colocados em encruzilhadas, e que nossas escolhas não só nos influenciam, mas também a todos que estão ao nosso redor. Esse contraste apresentado durante toda o longa, que em alguns momentos nos faz sentir pequenos e frágeis, e em outros nos faz achar que somos poderosos, e temos controle não só sobre nosso destino, mas também sobre o destino dos outros talvez seja a maior reflexão do filme. Afinal, a principal pergunta, que talvez seja uma das mais difíceis de enxergar é "o homem é uma criação de Deus ou deus é uma criação do homem?".
Indico o filme a todos que estão dispostos a sair do seu conforto por pouco mais de 2 horas e refletir a repeito de um tema que muitas vezes não debatemos, ou quando o fazemos, não ouvimos a opinião dos outros e apenas repetimos o texto que nos foi ensinado, tentando-os convencer de que nós estamos certos e que praticamente todos os outros estão errados. Confesso que é um filme pesado, e que não é o tipo que compramos para assistir em um dia de chuva, e sim um que assistimos quando estamos um pouco mais inspirados e dispostos a pensar. Vale a pena não só pela reflexão, mas também pela ótima atuação de Brad Pitt e dos atores mirins, e da brilhante fotografia, que deixaria qualquer repórter do National Geographic com inveja.
Nome Original: Super 8 Gênero: Ficção Científica Direção: J. J. Abrams Roteiro: J. J. Abrams Atores: Joel Courtney, Elle Fanning, Kyle Chandler, Ron Eldard, Noah Emmerich, Bruce Greenwood, David Gallagher, Riley Griffths e Michael Hitchcock
O que você espera de um filme de ficção científica que foi escrito e dirigido pelo criador de Lost e feito em homenagem aos filmes da década de 70 de Steven Spielberg, que por sinal, também é o produtor? Um dos melhores filmes do ano certo? Hell Yeah!!
A história se passa em 1979, e gira em torno de Joe Lamb, um garoto de 14 anos e seu melhor amigo Charles, que junto com seus amigos filmam pela cidade um filme amador sobre zumbis. Quando Charles convence Alice, a garota dos sonhos de Joe, a participar do filme, ela rouba o carro de seu pai e vai com os garotos e sua turma a uma estação de trem. Enquanto filmam, uma pick-up sobe nos trilhos e vai de encontro a um enorme trem, causando um acidente catastrófico. Nenhum deles se machuca, mas alguns fatos os levam a crer que a colisão não foi acidental. Nos dias que se seguem coisas estranhas começam a acontecer, geradores e motores de carros queimam, cachorros somem da cidade e a eletricidade passa a falhar. A partir daí a história vai ficando cada vez melhor, e acho que não convém dar mais spoilers.
O filme apresenta atores mirins muito bons, dentre eles Elle Fanning, a irmã mais nova de Dakota, e que tem tudo para se destacar nos próximos anos. A história é muito bem amarrada e conta com uma trilha sonora fantástica (composta por ninguém menos que Michael Giacchino). Não vou colocar no patamar de E.T., mas acho que é uma ótima homenagem aos bons filmes de Spielberg, pois me fez lembrar de ficções como Goonies e Jurassic Park, filmes em que é possível se divertir com as conversas de um grupo de amigos, ao mesmo tempo em que a cabeça vai a mil pensando "what the hell is going on????".
Arrisco dizer que é a melhor ficção científica do ano. Vai para a lista de "Must Watch" de 2011. Fica a seguinte observação para quem decidir assistir o filme: esperem um pouco quando começarem os créditos finais, pois tem uma cena bem legal enquanto os nomes descem pela telinha do cinema.
Nome Original: Bad Teacher Gênero: Comédia Direção: Jake Kasdan Roteiro: Lee Eisenberg e Gene Stupnitsky Atores: Cameron Diaz, Jason Segel, Justin Timberlake, Lucy Punch, John Michael Higgins, Molly Shannon, Eric Stonestreet, Phyllis Smith, Thomas Lennon e Noah Munck
Teve uma semana puxada e quer ir ao cinema para sentar, relaxar, não pensar em absolutamente nada e ainda dar umas risadas? Esse é o filme.
Cameron Diaz (com seus quase 40 anos, mas com carinha de 30) é uma professora horrível que pretende se casar com um ricaço pra poder aproveitar as coisas boas da vida e abandonar a profissão de professora, porém, quando toma um pé na bunda é obrigada a trabalhar, dividir um apartamento com um cara muito estranho e viver uma vida "pixulé".
Ao conhecer o professor substituto Scott (Justin Timberlake), um outro ricaço, ela decide jogar todas as fichas nele, só que para isso, se convence de que precisa de um novo par de peitos. O único problema é que eles custam US$ 10.000,00.
A partir daí vemos ela fazer de tudo para conseguir o dinheiro: desde lavar carros com uma roupa sexy até fazer os seus alunos se matarem de estudar para poder ganhar um bônus de US$ 5.700,00, que iria para o professor cuja classe se destaca-se no teste de conhecimento do estado.
Pontos positivos para Lucy Pinch, uma professora irritante, que disputa tudo com Cameron Diaz e para Jason Segel, o hilário professor de educação física da escola.
Nesse filme você verá tudo o que uma professora não deveria fazer, desde passar filmes para os alunos a aula inteira, até fumar maconha escondida no carro.
Vale lembrar que é uma das poucas comédias (dos últimos tempos) que é melhor que o trailer.
Gênero: Comédia Direção: José Alvarenga Júnior Roteiro: Bruno Mazzeo e Rosana Ferrão Atores: Bruno Mazzeo, Fernanda Paes Leme, Sérgio Loroza, Thelmo Fernandes e Carol Castro
Sabe aquele filme em que as piadas mais engraçadas estão no trailer? Esse é exatamente o caso, só que as piadas do trailer nem são tão boas assim.
A história começa com Bruno sendo pego traindo sua namorada durante um discurso de casamento. Como vingança, ela coloca no youtube um vídeo do ex tendo uma performance horrível, que dura menos de um minuto.
Quase todas as piadas do filme giram em torno desse acontecimento e da sua tentativa de tentar dar a volta por cima, seja gravando depoimentos de ex namoradas ou tentando gravar um novo vídeo onde tenha uma performance respeitável para colocar no youtube.
As piadas são batidas, já se sabe como tudo vai acabar desde o começo e fica clara a sensação de que não passa de uma sessão da tarde bem fraquinha. E daquelas em que decidimos mudar de canal várias vezes e quando voltamos ao filme vemos que nada de fato mudou.
Não sei se Bruno Mazzeo estava pouco inspirado ou se ele é só um ator mediano mesmo, porque tive a sensação de que ele estava de saco cheio do filme.
Resumo da ópera: texto mal escrito (é possível adivinhar todas as piadas sem excessão), atuação mediana e aquela sensação de 2 horas de vida perdidas.
Nome Original: The Smurfs Gênero: Familia / Animação / Infantil Direção: Raja Gosnell Roteiro: J. David Stem e David N. Weiss Atores: Neil Patrick Harris, Jayma Mays, Sofía Vergara, Hank Azaria, Jonathan Winters, Katy Perry, Anton Yelchin, Frank Welker, Fred Armisen, Alan Cumming e George Lopez
La la la-la la laa, sing a happy song!!..
Prometo que uma das coisas que você mais lembrará a respeito do filme será essa música. Os smurfs cantam tanto que o próprio protagonista do filme pergunta "Vocês não acham essa música nem um pouquinho irritante?" e um dos smurfs diz "Eu acho um pouco irritante", e continua a cantar..
O filme gira em torno da história de 6 smurfs que, numa tentativa de fugir do malvado Gargamel, acabam entrando em um Vortex e vão parar na cidade de Nova York. A história é bem manjada, e não apresenta nada de muito novo, mas consegue segurar a audiência em alguns momentos, principalmente nas cenas com o Gargamel.
Não vou falar muito do filme, principalmente pelo fato de não ter muito o que falar, pois após assistir a sessão fica aquela impressão de "acho que já vi essa história". Pontos positivos para Hank Azaria, que foi o grande responsável por 60% das minhas risadas, para seu gato malvado, que foi responsável por mais uns 20% ou 30% e para Neil Patrick Harris, que conseguiu interagir com os smurfs de uma forma que nenhum outro ator conseguiu, principalmente pelo fato de a animação ter ficado muito boa até o momento em que alguém os pegava nas mãos ou no colo. Pois nesses momentos dava pra ver claramente que eles haviam sido colocados no filme por computador.
Indico para crianças de até 10 anos que quiserem assistir a um filme em uma grande tela 3D, mas caso tenham um programa melhor pra fazer, esse é um filme que pode muito bem esperar para ser assistido em casa.
La la la-la la laa..Smurf the whole day long!!..
Ps: por acaso "George, o rei da floresta", "Hércules em Nova York" ou "Gremlins" ring a bell pra alguém?
Nome Original: Harry Potter and the Deathly Hallows - Part 2 Gênero: Fantasia Épica Direção: David Yates Roteiro: Steve Kloves (baseado no livro de J. K. Rowling) Atores: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Tom Felton, Robbie Coltrane, Ralph Fiennes, Michael Gambon, John Hurt, Jason Isaacs, Gary Oldman, Alan Rickman, Maggie Smith, David Thewlis, Emma Thompson e Helena Bonham Carter;
Dracos Dormiens Nunquam Titillandus..
Foi essa a primeira frase que li em 1999, quando ganhei "Harry Potter e a Pedra Filosofal" da minha tia-avó. Tinha 10 anos, a mesma idade de Harry, e assim cresci lendo seus livros. Comprava sempre no dia do lançamento, e com o tempo, por não aguentar de curiosidade, passei a ler os livros em inglês, pois chegavam ao Brasil antes da versão traduzida.
Assisti todos os filmes, quase todos na estreia, e com o passar dos anos pude avaliá-los melhor, uma vez que na época que lançaram os 1os achava-os maravilhosos.
Hoje digo que os dois primeiros se parecem um pouco com um resumo de prova e não com filmes, uma vez que muitas coisas do livro estão lá, mas as cenas não estão devidamente conectadas e somente pessoas que leram os livros entendem com clareza a história. Com o tempo os filmes foram amadurecendo e ficando melhores, assim como os próprios livros, e hoje vou falar um pouco desse último filme da saga.
Disse em uma das primeiras postagens do blog que esse era um dos filmes mais esperados do ano, e que os roteiristas teriam que se desdobrar pra fazer jus ao livro. Pouco menos de um mês depois da estreia o filme já arrecadou US$ 1.135.486.045,00, se tornando o maior sucesso dentre os 8 da saga. Quebrou recordes como a maior bilheteria de estreia da história, entre muitos outros. Acho que não preciso dizer muita coisa.
Achei que o resultado final ficou muito bom, mesmo que tenha discordado de uma cena ou outra (SPOILER ALERT) como quando o Harry pula com o Voldemort de cima do castelo ou quando finalmente após derrotar o vilão vemos todos os personagens com cara de cansados ao invés de pulando e comemorando, como aconteceu no livro.
Gostaria de abrir um parenteses pra falar um pouco de Alan Rickman. Mais conhecido por filmes como "Duro de Matar" e "Robin Hood", acredito que é um ótimo ator que injustamente ainda não foi nomeado ao Oscar. Penso que essa é a sua chance, uma vez que nesse último capítulo da saga ele teve a oportunidade de mostrar diversas facetas do seu personagem. Facetas que muitos, provavelmente, não esperavam ver, principalmente pelo fato de Rickman ter dado vida a um dos personagens mais enigmáticos do livro, e que muitos julgavam ser apenas um velho ressentido.
Não vou me alongar muito. Poderia escrever um texto gigantesco, mas acho que tenho que apenas dizer uma coisa: vale a pena assistir os filmes (em ordem, por favor).. Mas se tiverem a oportunidade leiam os livros, pois eles são bem melhores.
Nome Original: Midnight in Paris Gênero: Comédia / Fantasia Direção: Woody Allen Roteiro: Woody Allen Atores: Owen Wilson, Rachel McAdams, Marion Cotillard, Kathy Bates, Adrien Brody, Carla Bruni, Michael Sheen
Depois de anos tentando fazer um bom filme em uma cidade diferente de New York, Woody Allen acertou em cheio ao mostrar a cidade de Paris atual e a da década de 20. Posso dizer seguramente que esse filme se encontra em primeiro lugar - ligeiramente à frente de "Tudo Pode dar Certo" - na minha lista de filmes do Woody Allen lançados nos últimos 10 anos.
Dessa vez o alter ego do diretor é Gil - muito bem retratado por Owen Wilson, que cada vez mais sobe no meu conceito - um bem sucedido escritor de seriados de Hollywood, que está se matando para escrever um romance à respeito de um homem que trabalha em uma loja de objetos nostálgicos. Gil viaja a Paris com sua noiva Inez, uma mimada garota da classe alta americana e seus conservadores (e é claro republicanos) pais. Logo no começo do filme percebemos a total incompatibilidade entre Gil e seus sogros. Enquanto o escritor é um democrata que cogita abandonar sua bem sucedida carreira como escritor de seriados e se mudar para Paris, uma cidade que considera mágica e romântica, essa ideia nem passa pela cabeça de sua noiva e seus pais, republicanos que não compartilham a mesma visão sobre a cidade, odeiam os franceses e não vêem a hora de voltar a Malibu.
Após uma degustação de vinhos com Inez e um insuportável casal de amigos de sua noiva, Gil decide dar uma volta a pé pela cidade e acaba se perdendo. Ele decide sentar-se ao pé de uma escadaria e pouco tempo depois houve o badalar da meia noite. Nesse instante passa um antigo carro com jovens que o chamam para entrar, Gil segue para um bar e aos poucos se dá conta de que foi transportado para 1920. A partir desse momento a história fica cada vez melhor, principalmente pelo fato de encontrarmos figuras como Cole Porter, Pablo Picasso e Salvador Dalí.
O texto, muito bem escrito por Woody Allen, coloca esses figurões em posições muito engraçadas, e sem perceber acompanhamos Gil em sua jornada entre o mundo que considera ideal e o seu mundo real. Recheado com um humor inteligente, ótimas críticas à sociedade americana e um grande elenco indico a qualquer um que estiver disposto a sair um pouco da mesmice de filmes de ação ou comédias escrachadas.
Nome Original: Cars 2 Gênero: Animação / Comédia Direção: John Lasseter e Brad Lewis Roteiro: John Lasseter, Brad Lewis e Dan Fogelman Atores: Owen Wilson, Larry the Cable Guy, Michael Caine, Emily Mortimer, Jason Isaacs e Thomas Kretschmann
Carros 2 é o novo desenho da Disney / Pixar, em um ano que se mostrou ser "o ano das continuações". Quase todos os blockbusters desse ano foram continuações, como Piratas do Caribe 4, Se Beber Não Case 2, Velozes e Furiosos 5, Kung Fu Panda 2 e Transformers 3.. Isso sem falar nos filmes que ainda estão por vir como Harry Potter 7 (parte 2). Alguns deles surpreenderam e foram melhores que o original (mas geralmente não é o caso).
Carros 2 conseguiu manter o nível do primeiro e acho que muitas pessoas ficarão divididas na hora de falar de qual mais gostaram. Neste filme, enquanto Lightning McQueen disputa uma corrida ao redor do mundo (patrocinada por um carro inventor de um combustível renovável chamado Allinol) contra o hilário carro de fórmula um Francesco Bernoulli, Mater é confundido com um agente secreto americano e passa a trabalhar como espião para o governo americano e britânico.
Os roteiristas conseguiram mesclar bem a ação e aventura das corridas, perseguições e investigações com várias piadas e conseguiram deixar o desenho leve e engraçado (sem aqueles 10 ou 15 minutos tristes que quase todo desenho tem nos últimos anos).
Não é nenhuma obra prima da Disney ou da Pixar, mas acho que pode ser considerado o melhor desenho do ano. Ka-Ciao!!
Nome Original: Kung Fu Panda 2 Gênero: Animação / Comédia Direção: Jennifer Yuh Nelson Roteiro: Jonathan Aibel e Glenn Berger Atores: Jack Black, Angelina Jolie, Jackie Chan, Dustin Hoffman, Gary Oldman, Lucy Liu, Seth Rogen e James Hong
A nova animação da DreamWorks conseguiu ser uma das poucas sequências que supera o filme original. Contando com um elenco de peso é um dos poucos desenhos em que realmente vale a pena ver em inglês (já que nossa dublagem geralmente da um pau na de qualquer outro país), pois ao assistir a animação fica claro que, ao criar o personagem Po, os roteiristas não pensavam em outro ator para dublar, que não fosse o Jack Black.
A história gira em torno da luta dos Furious Five e o Dragon Warrior contra o pavão Lord Shen, que criou uma arma forte o suficiente para acabar com o Kung Fu, e da busca de Po para descobrir qual a sua história e assim conseguir a atingir a paz interior. O filme é bem engraçado e parece que a história foi melhor escrita dessa vez, pois no 1o filme dava a impressão de que os roteiristas tinham se preocupado muito com as piadas e pouco com a trama em si. A qualidade da animação é muito boa e recomendo que assistam em 3D.
Lógico que não é nenhuma obra prima e não chega aos pés de animações como Toy Story, mas é bem divertido e é um filme que pode ser visto por toda a família.
Fica uma observação para os fãs de Seinfeld e lembram do epísódio "Chinese Restaurant" que prestem atenção na voz do Mr. Ping.. Fica difícil não lembrar da frase "Seinfeeld, fooour..."
Antes de mais nada eu queria falar que nós não morremos! Foi só um breve período de escuridão, conhecido por muitos como "semana de provas".. But now we are back baby!! Agora vamos ao que interessa.
Fui na estreia da peça "Clichê" com Lúcio Mauro Filho achando que poderia ser boa, mas por algum motivo eu sempre tenho um certo pé atrás quando se trata de monólogos. Talvez pelo fato de eu achar que as vezes a platéia não entra no ritmo do ator ou texto não é bom o bastante ou sei lá, e tenho medo de ficar aquele famoso clima chato por uma hora de peça, onde ninguém da risada e o ator sai triste e eu com menos dinheiro no bolso.
Não é o caso! A peça é muito bem escrita e o Lúcio Mauro Filho da uma aula de teatro, interagindo muito com o público e arrancando risadas. O texto trata de clichês, e é inteiro escrito usando chavões da língua portuguesa, o que torna cada cena mais engraçada, pois você começa a perceber quando determinados chavões irão aparecer, e assim da mais risada ainda quando eles são usados.
Não vou falar muito mais que a boca pra não dar spoiler e depois vocês fazerem tempestade em copo d'água, dizendo que eu devia ter falado menos, afinal em boca calada não entra mosquito. Entendeu? Foi fraca essa..
Roteiro: Todd Phillips, Jeffrey Wetzel e David Siegel
Atores: Bradley Copper, Ed Helms, Zach Galifianakis, Justin Bartha, Ken Jeong, Jeffrey Tambor, Jamie Chung, Mason Lee, Paul Giamatti, Sasha Barrese, Bryan Callen, Gillian Vigman e Yasmin Lee.
Primeiro: você assistiu o 1ºfilme? Se não para de ler, toma vergonha na cara e vai assistir. Não faz o menor sentido você assistir o 2º filme sem ter visto o 1º, já que muitas das piadas fazem menções a situações do filme anterior. Só pra dar uma dica do que foi o filme 1 vou falar 4 coisas:
* bilheteria de US$ 467 milhões;
* vencedor do Golden Globe, Mtv Movie Awards e Spike Guys’s Choice Awards;
* Zach Galifianakis, Bradley Cooper e o tigre do Mike Tyson estão no filme;
*a história se passa basicamente em Las Vegas.
Pronto.. Acho que não preciso falar mais do que isso. Vamos ao 2º filme do que espero que seja uma trilogia.
O filme começa com o Phil ligando pra sua mulher e falando que eles “really fucked up this time”. A história é basicamente essa: dessa vez quem irá se casar é o Stu, e com uma tailandesa que é muita areia pro seu caminhãozinho. Por esse motivo o “Wolf Pack” vai para a Tailândia, onde conhecem o pai da noiva (que odeia o Stu) e o seu irmão Teddy (um nerd de 16 anos que passou em Stanford e pretende ser médico). Apesar de Stu tentar a todo custo evitar que a história de Las Vegas se repita, após uma pequena comemoração com cervejas e marshmallows, em volta de uma fogueira, Phil, Stu e Alan acordam em um motel barato, no meio de Bangkok, sem se lembrar de nada. Alan está careca, Stu tem uma tatuagem no rosto igual a de Mike Tyson, Teddy está desaparecido (sendo que a única coisa que acham é o seu dedo dentro de um pote de gelo) e eles encontram um macaquinho viciado em cigarros e Leslie Chow (aquele gangster do 1º filme). A partir daí a história vai ficando cada vez mais engraçada.
Eu achei que seria praticamente impossível fazer um 2º filme que fizesse jus ao 1º, mas confesso que foi um dos filmes que eu mais dei risada até hoje. O desespero de Stu, as idéias do Phil e as coisas absurdas que o Alan faz deixam o filme hilário e garanto que se você não rir muito durante o filme vai rachar na hora que aparecem as fotos durante os créditos.
Vale a pena ressaltar que os roteiristas acertaram ao colocar a participação especial de Paul Giamatti, que deixou a história ainda mais engraçada. Nota 8,5 para o filme que bateu o recorde de melhor estréia para um filme de comédia (desbancando Simpsons), acumulando US$ 86.480.000 nos três primeiros dias (sexta, sábado e domingo).
Nome Original: Thor Gênero: Aventura Direção: Kenneth Branagh Roteiro: J. Michael Straczynski e Mark Protosevich Atores: Chris Hemsworth, Natalie Portman, Tom Hiddleston, Anthony Hopkins, Stellan Skarsgård, Kat Dennings, Idris Elba, Colm Feore, Ray Stevenson, Tadanobu Asano, Joshua Dallas, Jaimie Alexander e Rene Russo
Depois de muito tempo sem escrever nada, simplesmente pelo fato de eu ser um vagabundo, finalmente estou de volta para escrever um review do filme do Thor (Porra, mas só agora?). Eu sei que o filme já estreou faz algumas semanas, perdoem minha vagabundice. Voltando ao filme, a unica coisa que tenho a dizer é que ele é sensacional. Confesso que nunca esperei muito do filme e sempre achei o Thor um dos personagens mais dispensáveis da Marvel Comics (pura ignorância da minha parte), mas quando começou a sessão não consegui tirar os olhos da tela. Thor é um filme incrivel, com muita ação e ótimos efeitos especiais.
O filme começa com Thor (Chris Hemsworth) prestes a ser coroado como novo rei de Asgard pelo seu pai, Odin (Anthony Hopkins), mas devido a alguns problemas durante a coroação a cerimônia é adiada e Thor fica puto. Devido a alguns atos irresponsáveis, onde quase causa uma guerra, ele acaba sendo banido de vez de Asgard para a Terra, onde conhece a doutora Jane Foster (Natalie Portman) e sua assistente Darcy (Kat Dennings, uma mulher de respeito) que é o alivio cômico do filme. Thor então parte em busca de uma forma para retornar ao seu mundo e também uma forma de mudar seu caráter para melhor. Destaque pela atuação de Tom Hiddleston como Loki, meio irmão do herói.
Apesar do filme ter estreado faz tempo aos que não assistiram só digo uma coisa: "Vão assistir o filme do Thor porra!!" Personagens carismáticos, uma história muito bem amarada e os efeitos especiais garantem um ótimo filme e também mostra que o Thor não é o personagem bundinha que eu imaginava que era. Não se esqueçam também de ficar até depois dos créditos para algumas cenas extras.
Nome Original: Pirates of the Caribbean - On Stranger Tides Gênero: Aventura Direção: Rob Marshall Roteiro: Ted Elliott e Terry Rossio Atores: Johnny Depp, Penélope Cruz, Ian McShane, Geoffrey Rush, Kevin McNally, Sam Clafin, Àstrid Bergès-Frisbey, Richard Griffiths, Judi Dench e Keith Richards
Apesar da decepção que tive com o 3º filme, já que os roteiristas tomaram um chazinho de cogumelo antes de escrever a história, coloquei fé no 4º e assisti no final de semana de estréia. Talvez pelo fato dos dois primeiros serem muito bons e eu ter visto propagandas do filme nos últimos 6 meses, ou por terem tirado dois personagens que não tinham mais utilidade (Will e Elizabeth), colocado a Penélope Cruz e dado importância ao personagem que é de fato o Pirata do Caribe: Captain Jack Sparrow.
Não me decepcionei com o filme, e arrisco dizer que dentre os 4 ele só perde para o 1º, que no meu ver é quase impossível de ser igualado. Geoffrey Rush e Johnny Depp juntos continuam fazendo cenas hilárias e já fazem valer a pena comprar o ingresso, Penélope Cruz toma, e com muito respeito, o papel de mocinha do filme, dando uma certa apimentada com o seu sangue latino e personagens novos como o Barba Negra, sereias e zumbis dão um novo fôlego ao filme, que apesar de ter quase 2 horas e meia passa bem rápido.
Os roteiristas acertaram ao colocar participações especiais muito boas de Richard Griffiths, Judi Dench e Keith Richards, mas erraram feio ao colocarem espanhóis, que no meu ver podiam ser excluídos sem nenhum problema, pois ninguém ia sentir falta alguma. Recomendo que assistam em 3D e que fiquem até o final dos créditos para verem uma curtinha, mas engraçada cena.
A história gira basicamente em torno da busca pela fonte da juventude. O desenrolar vocês assistem no cinema, pois qualquer coisa que eu falar vai estragar eventuais piadas. Drink up me hearties, yo ho!
Nome Original: L'arnacoeur Gênero: Comédia Romântica Direção: Pascal Chaumeil Roteiro: Laurent Zeitoun, Jeremy Doner e Yohan Gromb Atores: Romain Duris, Vanessa Paradis, Julie Ferrier, François Damiens e Andrew Lincoln
O filme conta a história de Alex, sua irmã e seu marido, que juntos operam um negócio que tem o objetivo de separar casais. Eles nunca falham, e tem a seguinte teoria "existem três tipos de mulheres: as felizes, as infelizes que sabem que são infelizes e as infelizes que ainda não descobriram que são", por esse motivo só aceitam o trabalho de separar mulheres do terceiro grupo. Porém, quando Alex se vê devendo 30.000 euros para um gângster, aceita a missão de acabar com um relacionamento que não apresenta defeito algum, e o pior de tudo, tem apenas 10 dias, uma vez que esse é o prazo para o casal se casar.
A história, que sabe ser engraçada sem atingir o pastelão e sabe ser romântica sem ficar melosa, combinada ao humor francês de Jeremy Doner e Romain Duris deu um novo ar as comédias românticas, que nos últimos anos não animavam, pois eram mais do mesmo, só que cada vez com mais açúcar.
Recomendo aos que curtem comédias românticas ou filmes estrangeiros, pois apesar de ser um filme em que já sabemos o final desde o começo, podemos aproveitar a jornada com um humor que foge do engessado padrão americano, onde muitas vezes adivinhamos falas antes mesmo de ouvi-las, de tão óbvio que é o roteiro.
Nome Original: Fast Five Gênero: Ação Direção: Justin Lin Roteiro: Chris Morgan Atores: Vin Diesel, Paul Walker, Jordana Brewster, Tyrese Gibson, Dwayne Johnson (The Rock), Chris Bridges, Matt Schulze e Sung Kang
O filme foi o que obteve o maior lucro dentre os 5? Foi, pois arrecadou até o momento US$ 440.480.000,00. Foi o que obteve as melhores notas segundo a crítica? Sim, com uma nota entre 6 e 7,5 se analisarmos críticos como Rotten Tomatoes, Metacritic e Rolling Stone. Mas como a própria Rolling Stone disse: o filme é bacana mas não quebra nenhuma barreira.
Os fãs dos outros filmes verão no 5o da série um pouco de tudo que já viram nos demais filmes: carros super rápidos, planos mirabolantes para conseguirem dinheiro, muita coisa absurda (como o fato de Toretto e O'Conner pularem de um precipício com o carro e caírem em um rio sem sofrerem um arranhão) e uma história digna de sessão da tarde.
Pontos positivos por não mostrarem apenas a favela, mas também outras partes bonitas do Rio de Janeiro, por fazer os atores falarem português, sendo que o Joaquim Almeida se saiu muito bem fazendo o sotaque carioca, apesar de ser de Lisboa e por darem carros tunados para a nossa polícia.
Os que gostam dos filmes velozes e furiosos não se decepcionarão com esse, mas não recomendo o filme para pessoas que pensam em ir ao cinema para verem uma boa história ou algo diferente do cliche americano, uma vez que esse filme tem tudo o que um blockbuster pede, ou seja, carros, explosões, tiros, lutas, mulheres, frases de efeito e praticamente nenhuma história.
Fica a observação para quem tiver paciência de esperar até o final de que há uma ceninha extra que sugere um 6o filme.
Atores: Josh Radnor, Alyson Hannigan, Jason Segel, Cobie Smulders e Neil Patrick Harris
Hoje, faltando um episódio para acabar a 6a temporada e com mais duas assinadas com a CBS o seriado pode ser considerado um sucesso, com uma média de 9,5 milhões de telespectadores por episódio.
Depois do fim de Lost e da demissão de Charlie Sheen eu estava sentindo a falta de um seriado que saísse toda semana pra eu poder assistir um capítulo, até que o Fernando me contou dessa série, que é pouco conhecida no Brasil por não estar passando em nenhum canal no momento.
A história começa em 2030, com Ted Mosby falando aos seus filhos que irá finalmente lhes contar como conheceu a mãe. A história então vai para 2005 e passamos a acompanhar a vida de 5 amigos: Ted, Marshall, Lily, Barney e Robin. Ao juntar todos fica muito engraçado, pois a série é um liquidificador de gêneros, Ted é mais romântico e está sempre atrás da mulher de seus sonhos, já Barney é um caçador especializado em "bimbos" - mulheres abaixo de 30 anos, com carinhas de modelo, e como ele mesmo diz, com "daddy issues" - Marshall e Lily fazem um casal hilário, pois são cheios de maneirismos e piadas internas e Robin é uma repórter de um canal com menos audiência que funcionários, que por saber que é bonita sempre tenta tirar proveito disso.
Depois de assistir os primeiros episódios você, quando sair com seus amigos vai deixar escapar um "Suit Up!! Because tonight's gonna be Legen.... wait for it.... dary!!!"
Atores: Johnny Galecki, Jim Parsons, Simon Helberg, Kunal Nayyar e Kaley Cuoco
"The Big Bang Theory" é uma das séries de maior sucesso da atualidade e que tem os mesmos criadores de "Two and a Half Men" e "Dharma & Greg". A história todos já devem conhecer: Leonard e Sheldon (Johnny Galecki e Jim Parsons) são dois nerds que dividem um apartamento e se deparam com a chegada de uma nova vizinha (a gostosinha Kaley Cuoco) pela qual Leonard se apaixona. Daí vem a introdução de outros persongens, como os também nerds Howard e Raj (Simon Helberg e Kunal Nayyar) .
Afinal, qual a razão de tanto sucesso para uma série que trata de nerds super inteligentes e uma loirinha gostosa? Para mim a fórmula do sucesso se encontra na quimica entre os personagens (todos são hilários), as várias referências ao mundo nerd e também ao talento dos atores.
Os personagens são um show a parte. Ver Sheldon em um debate verbal com os outros personagens é bastante divertido, deixando todos eles loucos. O fato de Howard se achar um conquistador, quando na real ele não pega ninguém e ainda ser o único a morar com a mãe e Raj ser um nerd indiano tímido, que não consegue falar na frente das mulheres também gera muitos momentos engraçados.
Recomendo essa série a todos que gostam do universo nerd em geral, de quadrinhos, filmes videogames e principalmente de dar boas risadas. Só posso dizer que quando você assistir, também vai querer jogar pedra-papel-tesoura-lagarto-spock com seus amigos.
Roteiro: Joss Whedon, Jed Whedon, Zack Whedon e Maurissa Tancharoen
Atores: Neil Patrick Harris, Felicia Day, Nathan Fillion, Simon Helberg
Já que entramos no assunto de séries de internet falarei de Dr. Horrible, uma minisérie musical de 3 episódios de 14 minutos, que me deixou viciado a ponto de passar as músicas para o carro e tirar algumas para o violão.
A minissérie, criada exclusivamente para a internet, conta a história de Dr. Horrible (Dr. Horrível), um aspirante a vilão (desses de histórias em quadrinho) que ao tentar roubar uma maleta com wonderflonium para criar uma arma de raio congelante e impressionar Bad Horse, o chefe da Malvada Liga do Mal, apresenta acidentalmente a garota de seus sonhos para o seu arquinimigo Captain Hammer (Capitão Martelo).
Dr. Horrible garantiu diversos prêmios, incluindo um People's Choice e Emmy Awards em 2009, sendo considerado pela Time Magazine uma das 50 melhores invenções de 2008. O sucesso foi tão grande que no dia do lançamento o número de acessos fez o site oficial cair.
Pontos positivos para Neil Patrick Harris (o Barney de How I Met Your Mother e que é um bruta cantor) e Nathan Fillion (Richard Castle do seriado Castle) que deixam a minissérie hilária.
No ano passado o diretor Kevin Tancharoen, lançou através do You Tube um curta -metragem chamado Mortal Kombat Rebirth, inspirado pela polular série de jogos de video game. Através desse curta ele procurava provar que era capaz de produzir uma série ou um filme de qualidade com os personagens do jogo, tudo com sua própria grana e ajuda de alguns amigos. Confira o curta abaixo:
Depois desse curta extremamente foda o jovem diretor finalmente conseguiu a atenção que queria. A Warner Bros se mostrou interessada com o projeto e decidiu apoiar Tancharoen a produzir uma nova websérie, aproveitando o lançamento do novo jogo do Mortal Kombat, mantendo um tom mais realista e violento com cada novo episódio dando um foco a um personagem diferente. Já em seu 4° episódio a websérie Mortal Kombat Legacy já conseguiu milhões de views e milhares de seguidores em seu canal do You Tube. O que eu acho? Acho a iniciativa ótima, pois tenho muito respeito por diretores que fazem o maximo pra agradar os fãs. O maior problema até agora foi a censura que a série vinha sofrendo(o que me deixou muito puto) a partir do 3° episódio e que graças a Deus foi corrigido no 4°. Mortal Kombat é isso mesmo: muito sangue, palavrão e violência do jeito que nós, velhos marmanjos, adoramos. Se você é uma menininha que adora pôneis essa série não é recomendável, mas se você for macho, gosta de games e não liga em ver braços decepados e olhos sendo arrancados essa série é exatamente o que você está procurando.
Nome Original: Insidious Gênero: Terror / Suspense Direção: James Wan
Roteiro: Leigh Whannell
Atores: Patrick Wilson, Rose Byrne, Barbara Hershey, Lin Shaye, Andrew Astor e Leigh Whannell
Tudo começa dentro de uma casa. Ao olhar para o lado de fora é possível ver uma velha mulher, com uma aparência daquelas que não gostamos de imaginar antes de dormir, na frente da janela. Ela sorri, a tela fica escura, o som de um violino entra em cena junto ao título do filme e é possível sentir no ar que o filme provavelmente é bem melhor do que a expectativa.
Nos últimos anos os filmes de “terror” têm decepcionado. Talvez pelo fato de os americanos terem se convencido que devem estragar filmes japoneses ao fazerem remakes, ou por terem satirizado tanto filmes como Pânico ou Chuck (que quando lançaram o primeiro filme eram decentes), que suas continuações ficaram trash ou até por acharem que jorrar sangue é a resposta pra tudo. Talvez por conta disso eu tenha ido ao cinema tão tranqüilo, achando que veria mais uma sessão pipoca.
O fato é que a história é bem amarrada, e combina vários elementos chave para filmes de terror, como a dosagem certa de iluminação, uma ótima música e o tato do diretor que percebeu que o melhor modo de fazer cada pessoa da audiência ficar à beira de um ataque de nervos não é revelar o “monstro que a espera embaixo da cama”, e sim deixá-la na expectativa, imaginando as piores coisas possíveis. Foi um dos poucos casos em que fui ao cinema e presenciei pessoas se retirando da sala e dando risadinhas nervosas, beirando a aflição.
A história do filme basicamente gira em torno de um casal e seus três filhos pequenos (um deles ainda bebê) que se muda para uma casa em busca de paz. Acontecimentos estranhos como barulhos no walkie-talkie do bebê, portas que abrem sozinhas e o alarme da casa que dispara sem motivo aparente levam a família a pensar que a casa é mal assombrada. Quando um dos filhos do casal entra em coma e os médicos não sabem explicar o por que o clima começa a pesar e a família se muda. Os acontecimentos estranhos continuam e é aí que eles percebem que não é a casa que é mal assombrada, e sim o filho. A partir desse momento a história fica um pouco mais movimentada e vale a pena conferir.
O filme resgata o espírito dos filmes de terror dos anos 80, que trabalhavam bem o lado do suspense. O elenco faz a sua parte bem, mas não há nenhuma atuação que seja insubstituível (com exceção da Barbara Hershey que foi a responsável por me deixar com aflição em diversos outros filmes, como o Cisne Negro). O final não me agradou muito, mas confesso que achei que seria pior, pois filme de terror costuma acabar sempre igual.
Nota 8 pelo conjunto da obra, com destaques para a música, para a sensação de “eu tenho certeza que vou tomar um susto daqui a pouco” que é presente em 90% do filme e para o Fernando, que pela primeira vez em 5 anos vejo querer sair do cinema (apesar de não ter conseguido) por estar com tanto medo quanto uma menininha de 7 anos.
Os dias vão passando e a estréia da segunda parte de Harry Potter e as Relíquias da Morte (Harry Potter and the Deathly Hallows) vai chegando cada vez mais perto. O filme, com estréia mundial programada para 15/07 é muito aguardado pelos fãs, principalmente pelo fato de ser o último da série. Os filmes, que a principio foram muito criticados pelos fãs foram amadurecendo com o passar dos anos, e desde que David Yates passou a dirigir (em Harry Potter e a Ordem da Fênix) as bilheterias só cresceram, levando o último filme ao 2º posto (perdendo somente para o 1º da série).
Nesse último episodio a trama girará em torno da batalha final entre as forças do bruxos e Comensais da Morte, que levará a um último duelo entre Voldemort e Harry Potter. O filme promete ser o melhor da serie, e muitos acreditam que dessa vez não passará tão desapercebido pelo Oscar, podendo ser nomeado a categorias como melhor filme, diretor, efeitos visuais, entre outros.
Segue abaixo o último trailer divulgado pela Warner Bros no site oficial da série www.harrypotter.com.