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terça-feira, 31 de maio de 2011

Se Beber, Não Case! Parte 2: Review




Nome Original: The Hangover: Part II
Gênero: Comédia
Direção: Todd Phillips
Roteiro: Todd Phillips, Jeffrey Wetzel e David Siegel
Atores: Bradley Copper, Ed Helms, Zach Galifianakis, Justin Bartha, Ken Jeong, Jeffrey Tambor, Jamie Chung, Mason Lee, Paul Giamatti, Sasha Barrese, Bryan Callen, Gillian Vigman e Yasmin Lee.

Primeiro: você assistiu o 1º filme? Se não para de ler, toma vergonha na cara e vai assistir. Não faz o menor sentido você assistir o 2º filme sem ter visto o 1º, já que muitas das piadas fazem menções a situações do filme anterior. Só pra dar uma dica do que foi o filme 1 vou falar 4 coisas:
bilheteria de US$ 467 milhões;
vencedor do Golden Globe, Mtv Movie Awards e Spike Guys’s Choice Awards;
Zach Galifianakis, Bradley Cooper e o tigre do Mike Tyson estão no filme;
* a história se passa basicamente em Las Vegas.

Pronto.. Acho que não preciso falar mais do que isso. Vamos ao 2º filme do que espero que seja uma trilogia.
O filme começa com o Phil ligando pra sua mulher e falando que eles “really fucked up this time”. A história é basicamente essa: dessa vez quem irá se casar é o Stu, e com uma tailandesa que é muita areia pro seu caminhãozinho. Por esse motivo o “Wolf Pack” vai para a Tailândia, onde conhecem o pai da noiva (que odeia o Stu) e o seu irmão Teddy (um nerd de 16 anos que passou em Stanford e pretende ser médico). Apesar de Stu tentar a todo custo evitar que a história de Las Vegas se repita, após uma pequena comemoração com cervejas e marshmallows, em volta de uma fogueira, Phil, Stu e Alan acordam em um motel barato, no meio de Bangkok, sem se lembrar de nada. Alan está careca, Stu tem uma tatuagem no rosto igual a de Mike Tyson, Teddy está desaparecido (sendo que a única coisa que acham é o seu dedo dentro de um pote de gelo) e eles encontram um macaquinho viciado em cigarros e Leslie Chow (aquele gangster do 1º filme). A partir daí a história vai ficando cada vez mais engraçada.
Eu achei que seria praticamente impossível fazer um 2º filme que fizesse jus ao 1º, mas confesso que foi um dos filmes que eu mais dei risada até hoje. O desespero de Stu, as idéias do Phil e as coisas absurdas que o Alan faz deixam o filme hilário e garanto que se você não rir muito durante o filme vai rachar na hora que aparecem as fotos durante os créditos.
Vale a pena ressaltar que os roteiristas acertaram ao colocar a participação especial de Paul Giamatti, que deixou a história ainda mais engraçada. Nota 8,5 para o filme que bateu o recorde de melhor estréia para um filme de comédia (desbancando Simpsons), acumulando US$ 86.480.000 nos três primeiros dias (sexta, sábado e domingo).

domingo, 29 de maio de 2011

Thor - Review




Nome Original: Thor
Gênero: Aventura
Direção: Kenneth Branagh
Roteiro: J. Michael Straczynski e Mark Protosevich
Atores: Chris Hemsworth, Natalie Portman, Tom Hiddleston, Anthony Hopkins, Stellan Skarsgård, Kat Dennings, Idris Elba, Colm Feore, Ray Stevenson, Tadanobu Asano, Joshua Dallas, Jaimie Alexander e Rene Russo

Depois de muito tempo sem escrever nada, simplesmente pelo fato de eu ser um vagabundo, finalmente estou de volta para escrever um review do filme do Thor (Porra, mas só agora?). Eu sei que o filme já estreou faz algumas semanas, perdoem minha vagabundice. Voltando ao filme, a unica coisa que tenho a dizer é que ele é sensacional. Confesso que nunca esperei muito do filme e sempre achei o Thor um dos personagens mais dispensáveis da Marvel Comics (pura ignorância da minha parte), mas quando começou a sessão não consegui tirar os olhos da tela. Thor é um filme incrivel, com muita ação e ótimos efeitos especiais.
O filme começa com Thor (Chris Hemsworth) prestes a ser coroado como novo rei de Asgard pelo seu pai, Odin (Anthony Hopkins), mas devido a alguns problemas durante a coroação a cerimônia é adiada e Thor fica puto. Devido a alguns atos irresponsáveis, onde quase causa uma guerra, ele acaba sendo banido de vez de Asgard para a Terra, onde conhece a doutora Jane Foster (Natalie Portman) e sua assistente Darcy (Kat Dennings, uma mulher de respeito) que é o alivio cômico do filme. Thor então parte em busca de uma forma para retornar ao seu mundo e também uma forma de mudar seu caráter para melhor. Destaque pela atuação de Tom Hiddleston como Loki, meio irmão do herói.
Apesar do filme ter estreado faz tempo aos que não assistiram só digo uma coisa: "Vão assistir o filme do Thor porra!!" Personagens carismáticos, uma história muito bem amarada e os efeitos especiais garantem um ótimo filme e também mostra que o Thor não é o personagem bundinha que eu imaginava que era. Não se esqueçam também de ficar até depois dos créditos para algumas cenas extras.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Piratas do Caribe - Navegando em Águas Misteriosas: Review



Nome Original: Pirates of the Caribbean - On Stranger Tides
Gênero: Aventura
Direção: Rob Marshall
Roteiro: Ted Elliott e Terry Rossio
Atores: Johnny Depp, Penélope Cruz, Ian McShane, Geoffrey Rush, Kevin McNally, Sam Clafin, Àstrid Bergès-Frisbey, Richard Griffiths, Judi Dench e Keith Richards


Apesar da decepção que tive com o 3º filme, já que os roteiristas tomaram um chazinho de cogumelo antes de escrever a história, coloquei fé no 4º e assisti no final de semana de estréia. Talvez pelo fato dos dois primeiros serem muito bons e eu ter visto propagandas do filme nos últimos 6 meses, ou por terem tirado dois personagens que não tinham mais utilidade (Will e Elizabeth), colocado a Penélope Cruz e dado importância ao personagem que é de fato o Pirata do Caribe: Captain Jack Sparrow.
Não me decepcionei com o filme, e arrisco dizer que dentre os 4 ele só perde para o 1º, que no meu ver é quase impossível de ser igualado. Geoffrey Rush e Johnny Depp juntos continuam fazendo cenas hilárias e já fazem valer a pena comprar o ingresso, Penélope Cruz toma, e com muito respeito, o papel de mocinha do filme, dando uma certa apimentada com o seu sangue latino e personagens novos como o Barba Negra, sereias e zumbis dão um novo fôlego ao filme, que apesar de ter quase 2 horas e meia passa bem rápido.
Os roteiristas acertaram ao colocar participações especiais muito boas de Richard Griffiths, Judi Dench e Keith Richards, mas erraram feio ao colocarem espanhóis, que no meu ver podiam ser excluídos sem nenhum problema, pois ninguém ia sentir falta alguma. Recomendo que assistam em 3D e que fiquem até o final dos créditos para verem uma curtinha, mas engraçada cena.
A história gira basicamente em torno da busca pela fonte da juventude. O desenrolar vocês assistem no cinema, pois qualquer coisa que eu falar vai estragar eventuais piadas. Drink up me hearties, yo ho!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Como Arrasar um Coração: Review


Nome Original: L'arnacoeur
Gênero: Comédia Romântica
Direção: Pascal Chaumeil
Roteiro: Laurent Zeitoun, Jeremy Doner e Yohan Gromb
Atores: Romain Duris, Vanessa Paradis, Julie Ferrier, François Damiens e Andrew Lincoln

O filme conta a história de Alex, sua irmã e seu marido, que juntos operam um negócio que tem o objetivo de separar casais. Eles nunca falham, e tem a seguinte teoria "existem três tipos de mulheres: as felizes, as infelizes que sabem que são infelizes e as infelizes que ainda não descobriram que são", por esse motivo só aceitam o trabalho de separar mulheres do terceiro grupo. Porém, quando Alex se vê devendo 30.000 euros para um gângster, aceita a missão de acabar com um relacionamento que não apresenta defeito algum, e o pior de tudo, tem apenas 10 dias, uma vez que esse é o prazo para o casal se casar.
A história, que sabe ser engraçada sem atingir o pastelão e sabe ser romântica sem ficar melosa, combinada ao humor francês de Jeremy Doner e Romain Duris deu um novo ar as comédias românticas, que nos últimos anos não animavam, pois eram mais do mesmo, só que cada vez com mais açúcar.
Recomendo aos que curtem comédias românticas ou filmes estrangeiros, pois apesar de ser um filme em que já sabemos o final desde o começo, podemos aproveitar a jornada com um humor que foge do engessado padrão americano, onde muitas vezes adivinhamos falas antes mesmo de ouvi-las, de tão óbvio que é o roteiro.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Velozes e Furiosos 5 - Operação Rio: Review




Nome Original: Fast Five
Gênero: Ação
Direção: Justin Lin
Roteiro: Chris Morgan
Atores: Vin Diesel, Paul Walker, Jordana Brewster, Tyrese Gibson, Dwayne Johnson (The Rock), Chris Bridges, Matt Schulze e Sung Kang

O filme foi o que obteve o maior lucro dentre os 5? Foi, pois arrecadou até o momento US$ 440.480.000,00. Foi o que obteve as melhores notas segundo a crítica? Sim, com uma nota entre 6 e 7,5 se analisarmos críticos como Rotten Tomatoes, Metacritic e Rolling Stone. Mas como a própria Rolling Stone disse: o filme é bacana mas não quebra nenhuma barreira.
Os fãs dos outros filmes verão no 5o da série um pouco de tudo que já viram nos demais filmes: carros super rápidos, planos mirabolantes para conseguirem dinheiro, muita coisa absurda (como o fato de Toretto e O'Conner pularem de um precipício com o carro e caírem em um rio sem sofrerem um arranhão) e uma história digna de sessão da tarde.
Pontos positivos por não mostrarem apenas a favela, mas também outras partes bonitas do Rio de Janeiro, por fazer os atores falarem português, sendo que o Joaquim Almeida se saiu muito bem fazendo o sotaque carioca, apesar de ser de Lisboa e por darem carros tunados para a nossa polícia.
Os que gostam dos filmes velozes e furiosos não se decepcionarão com esse, mas não recomendo o filme para pessoas que pensam em ir ao cinema para verem uma boa história ou algo diferente do cliche americano, uma vez que esse filme tem tudo o que um blockbuster pede, ou seja, carros, explosões, tiros, lutas, mulheres, frases de efeito e praticamente nenhuma história.
Fica a observação para quem tiver paciência de esperar até o final de que há uma ceninha extra que sugere um 6o filme.



sexta-feira, 13 de maio de 2011

How I Met Your Mother: Saiba Mais



Gênero: Sitcom
Criadores: Carter Bays e Craig Thomas
Atores: Josh Radnor, Alyson Hannigan, Jason Segel, Cobie Smulders e Neil Patrick Harris

Hoje, faltando um episódio para acabar a 6a temporada e com mais duas assinadas com a CBS o seriado pode ser considerado um sucesso, com uma média de 9,5 milhões de telespectadores por episódio.
Depois do fim de Lost e da demissão de Charlie Sheen eu estava sentindo a falta de um seriado que saísse toda semana pra eu poder assistir um capítulo, até que o Fernando me contou dessa série, que é pouco conhecida no Brasil por não estar passando em nenhum canal no momento.
A história começa em 2030, com Ted Mosby falando aos seus filhos que irá finalmente lhes contar como conheceu a mãe. A história então vai para 2005 e passamos a acompanhar a vida de 5 amigos: Ted, Marshall, Lily, Barney e Robin. Ao juntar todos fica muito engraçado, pois a série é um liquidificador de gêneros, Ted é mais romântico e está sempre atrás da mulher de seus sonhos, já Barney é um caçador especializado em "bimbos" - mulheres abaixo de 30 anos, com carinhas de modelo, e como ele mesmo diz, com "daddy issues" - Marshall e Lily fazem um casal hilário, pois são cheios de maneirismos e piadas internas e Robin é uma repórter de um canal com menos audiência que funcionários, que por saber que é bonita sempre tenta tirar proveito disso.
Depois de assistir os primeiros episódios você, quando sair com seus amigos vai deixar escapar um "Suit Up!! Because tonight's gonna be Legen.... wait for it.... dary!!!"


quarta-feira, 11 de maio de 2011

The Big Bang Theory: Saiba Mais


Gênero: Comédia
Criadores: Chuck Lorre e Bill Prady
Atores: Johnny Galecki, Jim Parsons, Simon Helberg, Kunal Nayyar e Kaley Cuoco

"The Big Bang Theory" é uma das séries de maior sucesso da atualidade e que tem os mesmos criadores de "Two and a Half Men" e "Dharma & Greg". A história todos já devem conhecer: Leonard e Sheldon (Johnny Galecki e Jim Parsons) são dois nerds que dividem um apartamento e se deparam com a chegada de uma nova vizinha (a gostosinha Kaley Cuoco) pela qual Leonard se apaixona. Daí vem a introdução de outros persongens, como os também nerds Howard e Raj (Simon Helberg e Kunal Nayyar) .
Afinal, qual a razão de tanto sucesso para uma série que trata de nerds super inteligentes e uma loirinha gostosa? Para mim a fórmula do sucesso se encontra na quimica entre os personagens (todos são hilários), as várias referências ao mundo nerd e também ao talento dos atores.
Os personagens são um show a parte. Ver Sheldon em um debate verbal com os outros personagens é bastante divertido, deixando todos eles loucos. O fato de Howard se achar um conquistador, quando na real ele não pega ninguém e ainda ser o único a morar com a mãe e Raj ser um nerd indiano tímido, que não consegue falar na frente das mulheres também gera muitos momentos engraçados.
Recomendo essa série a todos que gostam do universo nerd em geral, de quadrinhos, filmes videogames e principalmente de dar boas risadas. Só posso dizer que quando você assistir, também vai querer jogar pedra-papel-tesoura-lagarto-spock com seus amigos.


domingo, 8 de maio de 2011

Dr. Horrible's Sing-Along Blog: Saiba Mais


Gênero: Musical / Tragicômico
Direção: Joss Whedon
Roteiro: Joss Whedon, Jed Whedon, Zack Whedon e Maurissa Tancharoen
Atores: Neil Patrick Harris, Felicia Day, Nathan Fillion, Simon Helberg

Já que entramos no assunto de séries de internet falarei de Dr. Horrible, uma minisérie musical de 3 episódios de 14 minutos, que me deixou viciado a ponto de passar as músicas para o carro e tirar algumas para o violão.
A minissérie, criada exclusivamente para a internet, conta a história de Dr. Horrible (Dr. Horrível), um aspirante a vilão (desses de histórias em quadrinho) que ao tentar roubar uma maleta com wonderflonium para criar uma arma de raio congelante e impressionar Bad Horse, o chefe da Malvada Liga do Mal, apresenta acidentalmente a garota de seus sonhos para o seu arquinimigo Captain Hammer (Capitão Martelo).
Dr. Horrible garantiu diversos prêmios, incluindo um People's Choice e Emmy Awards em 2009, sendo considerado pela Time Magazine uma das 50 melhores invenções de 2008. O sucesso foi tão grande que no dia do lançamento o número de acessos fez o site oficial cair.
Pontos positivos para Neil Patrick Harris (o Barney de How I Met Your Mother e que é um bruta cantor) e Nathan Fillion (Richard Castle do seriado Castle) que deixam a minissérie hilária.

    
Primeiro Ato Legendado

     
Segundo Ato Legendado

    
Terceiro Ato Legendado

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mortal Kombat Legacy: Saiba Mais

No ano passado o diretor Kevin Tancharoen, lançou através do You Tube um curta -metragem chamado Mortal Kombat Rebirth, inspirado pela polular série de jogos de video game. Através desse curta ele procurava provar que era capaz de produzir uma série ou um filme de qualidade com os personagens do jogo, tudo com sua própria grana e ajuda de alguns amigos. Confira o curta abaixo:


Depois desse curta extremamente foda o jovem diretor finalmente conseguiu a atenção que queria. A Warner Bros se mostrou interessada com o projeto e decidiu apoiar Tancharoen a produzir uma nova websérie, aproveitando o lançamento do novo jogo do Mortal Kombat, mantendo um tom mais realista e violento com cada novo episódio dando um foco a um personagem diferente. Já em seu 4° episódio a websérie Mortal Kombat Legacy já conseguiu milhões de views e milhares de seguidores em seu canal do You Tube. O que eu acho? Acho a iniciativa ótima, pois tenho muito respeito por diretores que fazem o maximo pra agradar os fãs. O maior problema até agora foi a censura que a série vinha sofrendo(o que me deixou muito puto) a partir do 3° episódio e que graças a Deus foi corrigido no 4°. Mortal Kombat é isso mesmo: muito sangue, palavrão e violência do jeito que nós, velhos marmanjos, adoramos. Se você é uma menininha que adora pôneis essa série não é recomendável, mas se você for macho, gosta de games e não liga em ver braços decepados e olhos sendo arrancados essa série é exatamente o que você está procurando.

   

  

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Sobrenatural: Review



Nome Original: Insidious
Gênero: Terror / Suspense
Direção: James Wan
Roteiro: Leigh Whannell
Atores: Patrick Wilson, Rose Byrne, Barbara Hershey, Lin Shaye, Andrew Astor e Leigh Whannell

Tudo começa dentro de uma casa. Ao olhar para o lado de fora é possível ver uma velha mulher, com uma aparência daquelas que não gostamos de imaginar antes de dormir, na frente da janela. Ela sorri, a tela fica escura, o som de um violino entra em cena junto ao título do filme e é possível sentir no ar que o filme provavelmente é bem melhor do que a expectativa.
Nos últimos anos os filmes de “terror” têm decepcionado. Talvez pelo fato de os americanos terem se convencido que devem estragar filmes japoneses ao fazerem remakes, ou por terem satirizado tanto filmes como Pânico ou Chuck (que quando lançaram o primeiro filme eram decentes), que suas continuações ficaram trash ou até por acharem que jorrar sangue é a resposta pra tudo. Talvez por conta disso eu tenha ido ao cinema tão tranqüilo, achando que veria mais uma sessão pipoca.
O fato é que a história é bem amarrada, e combina vários elementos chave para filmes de terror, como a dosagem certa de iluminação, uma ótima música e o tato do diretor que percebeu que o melhor modo de fazer cada pessoa da audiência ficar à beira de um ataque de nervos não é revelar o “monstro que a espera embaixo da cama”, e sim deixá-la na expectativa, imaginando as piores coisas possíveis. Foi um dos poucos casos em que fui ao cinema e presenciei pessoas se retirando da sala e dando risadinhas nervosas, beirando a aflição.
A história do filme basicamente gira em torno de um casal e seus três filhos pequenos (um deles ainda bebê) que se muda para uma casa em busca de paz. Acontecimentos estranhos como barulhos no walkie-talkie do bebê, portas que abrem sozinhas e o alarme da casa que dispara sem motivo aparente levam a família a pensar que a casa é mal assombrada. Quando um dos filhos do casal entra em coma e os médicos não sabem explicar o por que o clima começa a pesar e a família se muda. Os acontecimentos estranhos continuam e é aí que eles percebem que não é a casa que é mal assombrada, e sim o filho. A partir desse momento a história fica um pouco mais movimentada e vale a pena conferir.
O filme resgata o espírito dos filmes de terror dos anos 80, que trabalhavam bem o lado do suspense. O elenco faz a sua parte bem, mas não há nenhuma atuação que seja insubstituível (com exceção da Barbara Hershey que foi a responsável por me deixar com aflição em diversos outros filmes, como o Cisne Negro). O final não me agradou muito, mas confesso que achei que seria pior, pois filme de terror costuma acabar sempre igual.
Nota 8 pelo conjunto da obra, com destaques para a música, para a sensação de “eu tenho certeza que vou tomar um susto daqui a pouco” que é presente em 90% do filme e para o Fernando, que pela primeira vez em 5 anos vejo querer sair do cinema (apesar de não ter conseguido) por estar com tanto medo quanto uma menininha de 7 anos.


segunda-feira, 2 de maio de 2011

Harry Potter e as Relíquias da Morte: Novo Trailer


Os dias vão passando e a estréia da segunda parte de Harry Potter e as Relíquias da Morte (Harry Potter and the Deathly Hallows) vai chegando cada vez mais perto. O filme, com estréia mundial programada para 15/07 é muito aguardado pelos fãs, principalmente pelo fato de ser o último da série.  Os filmes, que a principio foram muito criticados pelos fãs foram amadurecendo com o passar dos anos, e desde que David Yates passou a dirigir (em Harry Potter e a Ordem da Fênix) as bilheterias só cresceram, levando o último filme ao 2º posto (perdendo somente para o 1º da série).
Nesse último episodio a trama girará em torno da batalha final entre as forças do bruxos e Comensais da Morte, que levará a um último duelo entre Voldemort e Harry Potter. O filme promete ser o melhor da serie, e muitos acreditam que dessa vez não passará tão desapercebido pelo Oscar, podendo ser nomeado a categorias como melhor filme, diretor, efeitos visuais, entre outros.
Segue abaixo o último trailer divulgado pela Warner Bros no site oficial da série www.harrypotter.com.


Mamma Mia!: Review

A peça escrita por Catherine Johnson baseada nas canções da banda ABBA chegou ao Brasil em novembro de 2010. Considerado um dos maiores musicais de todos os tempos, já foi visto por mais de 42 milhões de pessoas em todo o mundo desde a sua estreia em Londres em 1999.
Com um elenco cheio de estrelas como Kiara Sasso (A Noviça Rebelde e Miss Saigon) e  Saulo Vasconcelos (O Fantasma da Ópera e Lés Misérables) e ótimos estreantes como Pati Amoroso o musical da um show!! Quem assistiu o filme se impressionará com o musical, que na minha opinião ficou melhor ainda. A peça, muito bem montada, não deve em nada às apresentadas na Broadway e pode ser uma ótima opção pra quem está disposto a gastar um pouco mais no final de semana e prestigiar todo o trabalho duro dos diretores, atores, músicos e muitos outros envolvidos nesse espetáculo.
A história e as músicas são envolventes, e mesclam comédia e drama muito bem, fazendo com que o espectador não veja o tempo passar. Nota 9 pelo conjunto da obra.
Assistam no Teatro Abril, em São Paulo, de quinta à domingo.